domingo, 13 de março de 2011

Reflexões de 8 de março

Bem, hoje estou aqui para relatar casos e dividir algumas conclusões recentes,que não deveriam ter sido recentes, mas fazer o quê.

Eu diria que o primeiro é um caso clínico. Sabe o judas-surdo?Aquele que levou a maior quantidade de foras e vetos por segundo, minuto, hora, Watt, kcal...Para nada. O filho de uma puta (só falando assim, é algum problema no sangue, cromossomo, etc) conseguiu fazer a proeza de fingir que não entendeu mais um fora meu...(assim...to achando que a surda aqui agora sou eu, que né possível que eu ainda não tenha entendido também que ele não vai entender!!sacou??) antes de tudo teve a capacidade de nascer. É, é isso aí, a primeira grande merda que uma pessoa dessas faz é vir ao mundo, com tendência a ter essa mente. Mas a gente entende, ele deve ter sido um escaravelho na última encarnação. A questão é: ele pode ser o energúmeno que quiser, mas não, NÃO pode achar que eu sirvo pra ser amante dele. É mais um desses idiotas que namoram uma água de salsicha e vão procurar tabasco por aí. Uma raça que eu adoraria exterminar, mas como provavelmente com isso a relação candidata-vaga ia quintuplicar, melhor abortar a missão.

Falando em candidatas-vaga, preciso mencionar como o “pessoal” anda jogando pesado, fica difícil acompanhar o ritmo. Se bem que, eu me recuso a acompanhar um ritmo como esse. E a ferramenta do demo que elas usam, são as queridas redes sociais: O cara posta qualquer comentário e aquilo vira uma guerra de quem dá mais mole, de quem consegue ser mais fácil na réplica. É um comentário abaixo do outro, sem se preocupar se tem concorrência acima ou não. O cara escreve “Varrendo a casa...”. Reações: “aaaai, qui linduuuu (daquela aluninha fã de Edward Cullen que tá dando molezinho), ou “Nossa..que prendado!!!....;)” (daquela balzaca desesperada por um bom partido, que vê nele a solução dos seus problemas) ou ainda “hummmm...quer ajuda? Chego aí em minutos pra pegar na vassoura....” ok. Esse tipo geral conhece. Mesmo.
Aí deixa de ser concorrência, vira uma associação de mulheres que lançam as maiores ofertas, de menores valores, com o intuito de derrubar uma outra específica. Foi mal,mas isso é... truste! Com tanta facilidade assim, como que ele vai preferir aquela que não sufoca, que não explana nada, e que ainda por cima já conhece todos os “defeitos” dele? Não há como. Por que “diretas já” é pro pessoal que é “decidido” na vida. Eu não sou dessas. Elas esguicham feromônios no alvo como se fosse a teia do homem aranha, sem o menor filtro.

Então a gente perde tempo escrevendo emails de resposta malcriados pro Judas-surdo, mandando indiretas via MSN e Facebook, pra nada. Por que sabe o que é importante? É gente ter a certeza de que ninguém pode nos rotular de algo que não somos. Ninguém pode atribuir a nós um valor que está muito abaixo do que sabemos ter. Se você mesma não tiver esta certeza, sem dúvida não vai ser um idiota que vai ter. E mais: você vai continuar esperando por idiotas, ao invés de olhar além e se achar capaz de conquistar alguém que seja HOMEM, e se comporte como tal.
Até por que, eu não tenho mais esperança de que eles não sejam mais uns filhos da puta...mas que escondam isso muito bem, "até que a morte nos separe".

#prontofalei.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Freud Explica

Mesmo de ressaca, a nossa mente é capaz de chegar a algumas conclusões úteis ocasionalmente. E foi nesse contexto que hoje, com 90% das minhas cognições de férias, que eu concluí que o nosso inconsciente é um filho da puta intrometido, que esse tal Freud incentivou a fazer motins de vez em quando. Vamos aos semi-fatos (ignorando detalhes, obviamente).
Despertei hoje por volta das 8h da manhã, sol a pino, boca seca e cabeça zonza. Computador enrolado pelo lençol caindo no chão e celular na mão. Segunda conclusão brilhante? “Puta que o pariu...fiz merda, na certa.” Levantei e fui beber dez litros de água pra ver se voltava ao menos a sentir minhas falanges. Vi a caixa de Nuggets, logo, rolou uma larica antes de eu conseguir ir pro banheiro, tomar banho, colocar a roupa pra lavar, passar removedor de maquiagem, colocar o anti-sinais noturno, creme dos pés, e guardar as minhas lentes devidamente. Ou seja, terceira conclusão brilhante: mesmo zêbada eu sou uma chata paranóica. Então não procurei entender por que diabos eu entrei na internet às 4 da manhã (fora o fato de ter alimentado meu pet no Vila Mágica...hehe), mas apenas comecei a tentar desfazer os gaps da minha memória. Comecei a crer que possivelmente me aproveitei do fato de eu estar praticamente volitando enquanto as moléculas de etanol assumiam o controle, e eu entrei no famoso momento telefone. E é nessa hora que eu evoco a cláusula [supressed comments] ou [scene missing] pra evitar qualquer fadiga adicional. Mas, para fins de gerar uma compreensão mínima por parte de quem se presta a ler isso, só lanço a seguinte hipótese para reflexão: imagina você, que defende com unhas e dentes que “existe amizade entre homem e mulher sim”, um dia decide ficar bebadaça e envia mensagens “convidativas” praquele amiguinho de longa data, que sabe de todos os seus rolos, dos quais você conhece algumas “peripécias”, etc? Super inteligente, não?
Dividindo o fato com minha querida amiga, ela ressaltou que tudo que tinha sido “manifestado” (eu a corrigi, dizendo que tava mais pra ter sido despejado, quase um momento catártico) deveria já existir aqui em algum lugar da minha pessoa, possivelmente, nesse meliante que é o inconsciente. Aí ele arma o circo e depois quem tem que colocar o leão de volta na jaula sou eu, né?? Manda agora Freud explicar, por que em mim ninguém vai acreditar...
Tendo agora que conviver com uma ressaca física e moral, chega o momento que o consciente temia: explicar pro dito-cujo o que foi aquele tsunami de informações que ele recebeu na madrugada anterior. Obviamente que a pessoa acha que é sacanagem, ou...fica fingindo que acha que é sacanagem pra ver até onde você insiste que não era sacanagem. OPA! Pára tudo!!! Detalhe 1: sacou que implicitamente eu já assumi que foi tudo parcialmente consciente?? Detalhe 2: olha o processo kármico aí...você passa anos revelando detalhes do universo feminino pro cara...dizendo como você se sente em relação a isso,”bã...”...e ele vai lá e usa contra você, da mesma forma. Ok, né...e você esperava que tipo de cumplicidade? Como se fosse parar por aí.
Fiz essa breve narrativa para que eu mesma pudesse visualizar tudo desde o principio, e recordar como as coisas conseguem chegar ao ponto que estão. Depois de finalmente aceitar a idéia de que existia em mim uma vontade de pegar um amigo, mesmo que velada a 7 chaves, pensava no quão estranho seria concretizar essa coisa toda. Pensava também no quão desocupada deve estar a minha mente, pois todos sabemos que “mente vazia é a oficina do diabo”. E isso só pode ter sido obra do demo.