terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Por que não simplificar? parte II

Daí que de vez em quando bate aquela vontade de reler alguns posts e fatalmente acabo rindo horrores, ou ficando triste com algo que ainda não mudou. Felizmente nesse caso, eu ri pra cacete, rsrs. Dizia eu no primeiro post com esse titulo que as pessoas (leia-se homens né,rsrs) gostavam de complicar coisas que são simples, p/se desafiarem, e ao mesmo tempo banalizar as que são delicadas para não se permitir sair da zona de conforto.  Não sei que tipo de ácido eu tomei pra concluir isso, mas ainda acho que faz sentido. A diferença é que com o passar dos anos eu consegui ser madura o suficiente pra  identificar onde está a minha parcela de culpa numa situação assim. Hoje já sei que existe toda uma história de nós mulheres repetirmos padrões, das nossas mamães, que buscaram nossos papais, com seus defeitos, e enfim, essa parada aí explica muita coisa. Tem também todo o conhecimento a respeito de como você é responsável pelo que o universo te presenteia, de acordo com a sua vibração, ou seja, quem se coloca numa posição de uma pessoa sem valor jamais será valorizada mesmo, e por aí vai.

Então eu até acho que tudo que escrevi antes faz sentido. Só que é mais complexo do que se imagina, existem influências diversas sobre nós, mas é preciso aceitar que a grande responsabilidade sobre todas elas é nossa. Isso pode ser entendido através do conhecimento das leis que regem o universo, como a de causa e efeito, ou de forma mais simples, “bateu, levou”.  Independente da sua crença, acho que todos concordamos que quem planta o bem, colhe o bem, e quem planta o mal, colhe o mal. Assim como você é o que você pensa, o que você fala, come e faz. Então não vale culpar pessoas e muito menos a Deus pelos resultados teoricamente catastróficos que você teve na vida. Seja na vida afetiva, profissional ou familiar, tudo é por nossa conta.

Aliás a única coisa que eu discordo do que escrevi antes foi o egoísmo tremendo ao achar que as bruacas não merecem ser amadas. Cara, todo mundo tem seu chinelo velho. O pensamento deve ser o inverso: se aquele que você achava que só era bom pra você preferiu a bruaca, então minha amiga, é pq a bruaca é o que ele merece, e você merece coisa melhor. Melhor no sentido de ser o que você precisa naquele momento. Mas cada um tem que se colocar na posição de merecedor da felicidade pra descobrir o que é melhor pra si. É muito mais fácil e cômodo achar que o outro te iludiu, e não que você mesmo quis se iludir, né. Na maioria das vezes quem viu coisa onde não tinha, fomos nós mesmos. Muito mais fácil também achar que o outro não teve compreensão e tolerância com você, ao invés de reconhecer que de fato você também errou. E claro, fácil mesmo é dizer que você não conseguiu aquele emprego desejado por que seus inimigos fizeram uma macumba violenta pra você, e não admitir que você além de não se considerar merecedor, não se esforçou o bastante e por que não, atraiu toda a energia negativa dos seus inimigos pra si.  Ou simplesmente entender que uma situação não foi pra frente por que não era pra ser.

Diante disso, nós sempre temos escolhas. Quando alguém te dá um presente, você pode aceitar ou não. O mesmo vale pra tudo que a vida te oferece. Quando alguém te faz uma ofensa, você pode aceitar ou deixar ela se perder. Quando você lê ou ouve algo que parece uma crítica, aquilo pode ser encarado como uma alfinetada ou como uma lição de vida. Já pensou quantos cânceres poderiam ter sido evitados se conseguíssemos deixar de lado esse orgulho infantil de não deixar nada por menos? Pois bem...o lance é acordar cada dia e fazer a opção por ser feliz. Não importa onde, nem com quem, nem como. É só filtrar as escolhas, sempre avaliar se aquilo vai acrescentar algo pra você ou ao próximo. Não é  tão fácil, eu sei, mas é um exercício continuo de aprimoramento da nossa mente. Para atrair o bem, deve-se pensar e praticar o bem. Não há outra forma.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário